Pai, desculpa. De todas as vezes que te faltei ao respeito. De todas as vezes que fiz algo que não gostasses. De todas as vezes que te tratei mal e, ainda que de relance, tenha visto as lágrimas no canto do olho. De todas as vezes que bati com a porta na tua cara, mesmo que seja no sentido figurativo. De todas as vezes que berrei contigo. De todas as vezes que te tirei o sorriso. De todas as vezes que te desiludi. De todas as vezes em que, em vez de te dar motivos de orgulho, só te consegui dar o contrário. E por favor, desculpa, desculpa mesmo, daquela vez em que eu te possa ter dito que te odeio. Eu não te odeio, és o meu pai. Eu amo-te com todas as letras e com todo o sentido e sentimento da palavra. É que eu irrito-me fácil, tu irritas-te fácil, sou tua filha e os nosso feitios são tão iguais que chega a um ponto que um, choca com o outro.
Mãe, perdoa-me. De todas as vezes que igualmente te tirei o sorriso da cara. De todas as vezes que eu te fiz chorar, porque eu sei perfeitamente que saíste muitas vezes do meu quarto com aquela vontade de choro enorme e só te permitiste chorar, quando o sono te dominou ou até, quando não mais pudeste aguentar e mesmo antes da porta se fechar já derramavas umas quantas lágrimas, então, desculpa por isso. De todas as vezes que te respondi mal e fui completamente mal encarada ao ponto de te magoar, apenas porque não estava nos meus melhores dias e mesmo sabendo, que não eras tu em quem eu deveria de descarregar toda a minha raiva.
Mãe, perdoa-me. De todas as vezes que igualmente te tirei o sorriso da cara. De todas as vezes que eu te fiz chorar, porque eu sei perfeitamente que saíste muitas vezes do meu quarto com aquela vontade de choro enorme e só te permitiste chorar, quando o sono te dominou ou até, quando não mais pudeste aguentar e mesmo antes da porta se fechar já derramavas umas quantas lágrimas, então, desculpa por isso. De todas as vezes que te respondi mal e fui completamente mal encarada ao ponto de te magoar, apenas porque não estava nos meus melhores dias e mesmo sabendo, que não eras tu em quem eu deveria de descarregar toda a minha raiva.
Peço desculpa aos dois. Porque por vezes, não me sei comportar e ajo como uma criança de 11 anos independentemente da idade que eu possa ter agora. Eu arrependo-me profundamente de todos os erros que cometi até então e de todas as vezes que com isso, vos magoei. Não era, não é, nem será a minha intenção!
Mas quero que saibam que eu orgulho-me tanto de vocês, vocês são os meus heróis sem capa, sem poderes e sem serem da banda desenhada.
Mas quero que saibam que eu orgulho-me tanto de vocês, vocês são os meus heróis sem capa, sem poderes e sem serem da banda desenhada.